O Ministério do Trabalho e Economia Social divide a posição do governo em relação ao novo arquivo de regras trabalhistas (ERE) que a Telefónica está negociando com trabalhadores de sete subsidiárias. Com o desenvolvimento do ABC e as capacidades desta mídia, o departamento chefiado por Yolanda Diaz classificou como Ajuste “indecente” proposto pela “Telecom” em carta enviada à Sociedade Estatal de Participação Industrial (SEPI), órgão governamental que detém 10% da empresa chefiada por Mark Murtra.
“Nossa posição é que uma empresa estatal lucrativa decidir demitir mais de 5 mil pessoas é indecente.” O Partido Trabalhista questiona os argumentos que apresentou ao braço de investimentos da Moncloa para expressar a sua oposição aos níveis de saída propostos na primeira fase das negociações. Com este movimento, portanto, o segundo vice-presidente do governo distancia-se do tom conciliatório que o executivo manteve até agora, subordinando o seu apoio à causa da “harmonização com os sindicatos”, como defendeu há algumas semanas o ministro da Transformação Digital e Função Pública Óscar López.
Esta não é a primeira vez que Diaz toma medidas durante as negociações da Telefónica. Já o tinha feito durante as negociações do ajustamento anterior, quando os responsáveis pela bancada parlamentar Sumar no Congresso transmitiram aos representantes sindicais as suas preocupações sobre a extensão que poderia ter o ERE anunciado pela Telefónica. O impacto foi então reduzido das 5.124 surtidas originalmente propostas para 3.421 vítimas.
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