Promotor que comemorou antes e depois em Bilbao
Countdown nasceu há dez anos, durante uma festa de Ano Novo. Desde então, os seus fundadores – Andrea Donati, Carlos Aguiriano e Ibon Costela – criaram uma marca que vai além de um evento único e se torna uma plataforma de entretenimento segmentada e experimental.
Na passagem de ano, o promotor apresenta duas propostas completamente diferentes, mas com um claro fio condutor: apostar em um público específico e se preocupava com o meio ambiente. Um dos espaços escolhidos é o Mercado de la Ribera, símbolo patrimonial que se transforma em pista de dança para maiores de 25 anos.
Festival do Mercado da Ribera: passado e futuro num só salão
A partir das 14h00 do dia 1 de janeiro, o mercado acolhe uma festa descontraída com reggaeton e música pop, bilhetes a 35 euros com uma bebida ou duas cervejas, e um público que já não quer apenas dançar, mas também pertence a uma comunidade com códigos próprios.
“Queremos começar o ano com as nossas pessoas comuns”, sublinha o cartaz do evento, refletindo o espírito de intimidade e devoção que a Countdown cultiva com os seus seguidores.
Da Vinci: outro epicentro de mudança
A poucos metros da Alameda de Mazarredo, a discoteca Da Vinci vai acolher uma segunda festa com DJs ao vivo, ambiente energético e pequeno-almoço incluído até às 8h00. Promove o formato tradicional de clube, mas adaptado a uma geração que valoriza tanto o isolamento como o contexto.
Comunidade além do calendário
Os promotores da contagem regressiva dizem que não se trata mais da véspera de Ano Novo, mas de manter o ritmo durante todo o ano. Então eles desenvolvem eventos como Amor 94 para ele depois do trabalho Bilbao ou marcas como Limbo E Mamboque reúnem o público acima de 30 anos em experiências exclusivas.
“Vemos cada vez mais pessoas que querem sair da rotina, mas sem aglomerações ou fórmulas repetitivas”, diz Donati, referindo-se a um consumidor exigente, informado e com maior consciência de como, quando e com quem se comunica.
Lazer noturno e diurno, as chaves para a transformação
A Countdown exportou seu modelo para cidades como Donosti ou Santander. tarde como um carro-chefe. Aliando o ambiente musical ao consumo noturno casual, esse formato atende a demanda de gerações que buscam outras formas de entretenimento além da boate.
Segmentação por idade e estilo de vida
“Não existe mais um público único, nem um horário único”, enfatizam os promotores. Assim, cada festa é pensada para um grupo específico, com horários, estilos musicais e locais adaptados às suas preferências. Esta especialização permite-nos criar experiências baseadas na nossa personalidade e forte lealdade.
Além do centro: problemas de lazer em Bilbao
Donati admite que Bilbao ainda tem espaço para melhorias em termos de lazer. “Fora de zonas como Campusano ou Ledesma, há poucas ofertas ao ar livre ou diurnas”, afirma, em contraste com outras cidades como Madrid, onde estudou. Seu objetivo: ativar espaços alternativos e evitar a dependência das casas noturnas tradicionais.
Um modelo que prioriza a experiência em vez do volume
O trio rejeita grandes multidões e prefere eventos elaborados, exclusivos e com capacidade limitada. “Não queremos festas massivas, preferimos qualidade à quantidade”, resume. Esta abordagem reflete-se também na escolha da música, que vai do clássico reggaeton ao techno house e se adapta ao perfil de cada evento.
Com ofertas diferenciadas e um discurso centrado na comunidade, o Countdown redefine o que significa festejar em Bilbao. O que começou como uma experiência de fim de ano é hoje uma revolução silenciosa no lazer basco.