O secretário-geral das Juntas para a Catalunha, Jordi Turulle, recusou-se a dizer na terça-feira se as Juntas concordariam com a Aliança da Catalunha após as próximas eleições municipais em 2027, embora tenha deixado claro que a formação liderada por Silvia Orriols estava a ultrapassar numerosas “linhas vermelhas” e a violar “princípios”. Isto foi afirmado numa conferência de imprensa na Universidade Pompeu Fabra, organizada pelo jornal Diário de Barcelona, na qual se referiu ao barómetro publicado ontem pelo Centro de Pesquisa de Opinião (Diretor Geral) da Generalitat. Segundo o diretor-geral, o partido Juntas pour Catalunya cairá para o terceiro lugar, subindo de 35 para 19-20 assentos no parlamento, e será igual à Aliança da Catalunha, cujo número de deputados subirá para 19-20, depois do PSC (38-40) e do ERC (22-23).
“Não queremos ser uma alternativa à Aliança Catalã, mas sim uma alternativa a Salvador Illa”, disse Turull numa conferência de imprensa, na qual lembrou que a Junta é a principal força de oposição no parlamento. Os alunos também perguntaram sobre o retorno de Carles Puigdemont e seu papel após o retorno à Catalunha. “Puigdemont é o líder mais forte das juntas, é o nosso candidato, embora tenha obviamente conquistado o direito de fazer o que quiser. Não estamos a ter este debate”, sublinhou, e depois acrescentou: “Quando ele regressar, tudo mudará”.
O Secretário-Geral da Junta criticou duramente a política habitacional seguida pelo atual Presidente da Generalitat, Salvador Illa. “Somos categoricamente contra a política habitacional que está sendo seguida agora”, assegurou. “Encorajamento, e não ameaças, para aumentar a oferta é o que precisamos para garantir a segurança.” Segundo Turulla, “é ruim quando você gosta mais do posseiro do que do dono”.