Sanko ocupou vários cargos durante sua carreira de radiodifusora do UFC, passando de repórter a analista e comentarista.
Mas ela acrescenta: “O desafio foi ganhar o respeito dos caras com quem trabalhei, e não exigir isso ou esperar que isso acontecesse da noite para o dia. Tive que provar que pertencia a esse lugar, não porque fosse mulher”.
Ao contrário de seus colegas comentaristas, incluindo os ex-campeões do UFC Michael Bisping, Daniel Cormier e Dominick Cruz, Sanko tem mais peso quando está no ar.
Citando críticas de fãs nas redes sociais, ela não representa apenas o UFC e os esportes de combate, mas as mulheres como um todo.
“É um padrão diferente para os fãs. Sinto que tenho que fazer tudo certo, e não apenas para mim”, diz Sanko.
“Eu tenho que fazer certo, porque se eu for péssimo, todas as mulheres serão más. É assim que as coisas são.”
Pioneira, Sanko fica radiante ao relembrar histórias de meninas que inspiraram a praticar o jiu-jitsu e de pais que lhe disseram que ela é um exemplo para suas filhas sobre “o que é possível”.
“Por um lado você quer comemorar e é especial, mas por outro lado estou ansiosa pelo dia em que não seja único e não seja novidade”, acrescenta.
“Por mais que eu ame fazer parte da história desse processo, também faz parte do meu objetivo que um dia isso não seja mais um problema.”