dezembro 5, 2025
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O ministro Ángel Victor Torres evita responder à questão de saber se o PSOE deveria remeter o caso de Salazar ao Ministério Público, embora o considere “nojento”.

O ministro da Política Territorial e Memória Democrática, Ángel Victor Torres, evitou responder à questão de saber se o PSOE deveria enviar ao Ministério Público denúncias de assédio sexual contra o ex-líder e ex-vereador da Moncloa, Francisco Salazar. Torres limitou-se a acreditar que agiram pela força, separando-o do partido e do governo.

Durante um evento comemorativo da Constituição organizado pela delegação do governo de Madrid na sede da UNED-Escuelas Pías, respondeu desta forma quando questionado se o PSOE pretende apresentar ao Ministério Público as referidas denúncias contra o seu antigo colega de partido.

Torres voltou ao verão para lembrar que quando estas denúncias foram conhecidas no seio do Partido Socialista, poucas horas antes da reunião do Comité Federal em que ocorreriam mudanças de liderança – Salazar seria nomeado para a Organização – “Salazar deixou automaticamente de estar no partido e na Moncloa”. “O PSOE agiu imediatamente”, defendeu, e quis comparar esta posição com a de outras formações políticas, que, segundo ele, têm reivindicações sobre outros cargos institucionais e “permanecem no cargo durante meses e meses, como aconteceu na comunidade galega”.

No entanto, o ministro não quis comentar se as queixas das mulheres que trabalharam com ele em Moncloa deveriam ser levadas a tribunal, nem sobre a razão pela qual estas queixas não foram atendidas pelo PSOE durante cinco meses. (PE)