— Imagens de Mamun Vazvaz/APA via ZUM/DPA – Arquivo
MADRI, 7 de dezembro (EUROPA PRESS) –
Um dos mortos pelas mãos do exército israelense durante o ataque de sábado na cidade de Hebron, na Cisjordânia, era um menino de 17 anos, disseram as autoridades palestinas no domingo, após uma operação que matou dois palestinos e faz parte de um aumento nos ataques israelenses na Cisjordânia.
O Ministério da Saúde, afiliado à Autoridade Palestina, disse em uma breve mensagem em sua conta no Telegram que o falecido foi identificado como Ahmed Jalil Ahmed al-Rayabi, 17 anos, “baleado pelo exército ocupante na área de Bab al-Zawiya, em Hebron”, na tarde de sábado.
Horas antes, a segunda vítima fatal foi Naim Abu Daoud, um faxineiro de 55 anos atingido por bombardeios israelenses na área, enquanto o exército israelense afirmava que dois “terroristas” tentaram atropelar soldados, que responderam abrindo fogo.
No entanto, fontes militares israelenses disseram mais tarde ao The Times of Israel que apenas uma pessoa dirigia o carro e que a outra pessoa morta era um “civil não envolvido” no incidente. Mais tarde, as tropas israelitas transportaram o corpo de um dos suspeitos, o que teria atrasado a sua identificação.
As Nações Unidas afirmaram recentemente que mais de mil palestinianos morreram na Cisjordânia às mãos de soldados ou colonos radicais desde 7 de Outubro de 2023, data dos ataques a Israel pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e outros grupos palestinianos, embora os nove meses anteriores ao 7-O tenham registado o maior número de mortes palestinianas na Cisjordânia desde a Segunda Intifada, duas décadas antes.