A melhor chance de vitória da Escócia parece mais provável na primeira partida contra Haiti.
O país caribenho, 84º colocado no ranking mundial, se classificou para sua primeira Copa do Mundo desde 1974 ao derrotar a Nicarágua no mês passado.
O técnico Sebastien Migne não pode pisar no Haiti desde sua nomeação, há dezoito meses, porque um conflito no país os obriga a jogar seus jogos em casa, a 800 quilômetros de distância, em Curaçao – um estado insular próximo à costa do país sul-americano Venezuela.
O meio-campista do Wolves, Jean-Ricner Bellegarde, faz parte do elenco, alguns dos quais jogam na Major League Soccer ou em competições europeias.
Marrocos são segundos cabeças-de-chave, mas ocupam o 11º lugar no ranking mundial, foram semifinalistas na última Copa do Mundo e contam com nomes como Achraf Hakimin, do Paris Saint-Germain, e Brahim Diaz, do Real Madrid.
Eles venceram todas as oito partidas de qualificação, marcando 22 gols e sofrendo apenas duas vezes.
Enquanto Brasil Estrelas como Vinicius Junior e Gabriel precisam de poucas apresentações, assim como o técnico Carlo Ancelotti.
No entanto, os pentacampeões tiveram dificuldades na qualificação. Eles terminaram em quinto lugar no grupo de 10 seleções da América do Sul, perdendo seis vezes, inclusive para a Bolívia.
Portanto, se a Escócia conseguir vencer o Haiti e somar um ponto ou uma derrota por pouco contra os dois primeiros colocados, ela terá boas chances de avançar para as oitavas de final.
Não que Clarke leve alguém levianamente.
“O Haiti, como time do pote quatro, terá dificuldades”, disse ele à BBC Escócia.
“Eles venceram a fase de qualificação com bastante conforto, mas nós também conseguimos vencer a nossa, por isso vamos em frente.”