novembro 15, 2025
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Cuidar das unhas dos nossos animais de estimação não é apenas uma questão estética, é um elemento essencial para a sua saúde, conforto e mobilidade. Unhas muito compridas podem causar dor, dedos deformados, fraturas e até feridas infectadas. Exceto, O cuidado adequado das unhas ajuda a prevenir acidentes tanto em ambientes internos quanto externos. como quando caminha.

Porém, para muitos cuidadores, aparar as unhas de cães e gatos é um momento estressante, repleto de dúvidas sobre como fazê-lo corretamente, como evitar sangramentos e como lidar com um animal nervoso. É fácil se perder entre mitos e conselhos conflitantes, especialmente quando se trata de unhas escuras ou animais com mobilidade limitada.

Para esclarecer essa prática e oferecer recomendações baseadas na experiência clínica, Laura Gonzalez, veterinária e fundadora do canal no YouTube. Seu veterinárioexplica tudo o que precisamos saber sobre como cortar as unhas com segurança e ética.

Por que é importante cortar as unhas?

Segundo Gonzalez, quando as garras ultrapassam o nível das almofadas, os animais apresentam péssimo apoio das patas e isso pode causar dor, entorses ou até deformação dos dedos. Em casos mais graves, as unhas podem quebrar ou enrolar até penetrarem na carne, causando feridas e infecções.

Isto acontece muitas vezes nos chamados estimularum prego que não toca o chão. “Tende a crescer em espiral e se não for cortado pode alojar-se na pele do animal”, alerta o veterinário.

Mas como saber quando é hora de aparar as unhas dos nossos cães e gatos? Segundo González, Há dois sinais claros de que é hora de reduzir o tamanho.. A primeira é auditiva: se o animal está andando em solo duro e você ouve garras estalando ou arranhando, é hora de cortar o cabelo. O segundo sinal é visual: se, ao desenhar um lápis ou régua da ponta do bloco até a unha, ele ficar saliente, significa que cresceu demais.

A razão é que ultrapassa o estrato córneo, atingindo a parte viva da unha.

No entanto, um dos problemas mais comuns é o sangramento acidental. Nesse sentido, o veterinário está enviando um sinal de calma. “Absolutamente nada está acontecendo. É mais escandaloso do que sério”, diz ele. “A razão é que ultrapassa o estrato córneo, atingindo a parte viva da unha.que contém vasos sanguíneos e nervos.”

Nestes casos, recomenda-se pressionar gaze ou algodão por alguns minutos. Se disponível pós hemostáticos ou nitrato de pratatambém pode ser usado para parar rapidamente o sangramento.

Truques para unhas pretas

As unhas escuras são um desafio, pois não é fácil saber onde termina a parte crua. Para resolver esse problema, o veterinário aconselha ilumine a unha com uma lanterna poderosade preferência o do celular, colocando-o abaixo. “Com a luz, geralmente você pode ver até onde o vaso sanguíneo se estende”, explica ele.

“Se ainda não estiver visível, o comprimento pode ser calculado usando como guia uma linha reta imaginária da almofada até a ponta da unha”, acrescenta o especialista. “Para quem hesita em usar tesoura, existe arquivos elétricos “Projetado para animais que evitam o risco de sangramento e, uma vez que o animal se acostume, pode ser uma alternativa conveniente e segura”.

O veterinário enfatiza a necessidade treinar animais desde filhotes manipulações com pernas e ferramentas (se possível). “É preciso fazer isso de forma gradual, com recompensas e reforço positivo”, explica. “Se o animal está com medo, é melhor parar e continuar outro dia.”

Fatores que aceleram o crescimento das unhas

Algumas doenças como Leishmaniosepode causar crescimento anormal e quebradiço das unhas, conhecido como Onicogrifose. Isso também ocorre em animais com problemas de mobilidade ou sedentários porque suas unhas se desgastam menos naturalmente.

Por outro lado, Gonzalez condena a prática, que considera uma verdadeira tortura: onicectomia ou declamação, uma cirurgia que envolve a amputação da terceira falange do gato para remover as garras. “É como se as últimas falanges de cada dedo da mão e do pé fossem amputadas”, explica.

Embora já esteja proibido em Espanha, o veterinário está ciente de que “nem todos sabem o que realmente implica” e apela à empatia e à educação.