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A Comissão de Educação do Congresso dos Deputados rejeitou a iniciativa do PP de estudar a Constituição no ensino secundário numa disciplina específica. Além de votar contra independentes e esquerdistas, o Vox também rejeitou a proposta.
Popular Jaime dos Santos Foi-lhe responsável pela defesa da PNL, exigindo que “o porquê de se fazer a Constituição”, o “sentimento europeu” ou “as leis de autonomia que a complementam” fossem acrescentados à estrutura do currículo e “com a máxima objectividade”.
Segundo um deputado popular, “os mais jovens perderam de vista a importância da Constituição devido à deterioração cada vez maior das leis, especialmente LOMLOE”.
Daí a cessação de sua interferência. “Não podemos contentar-nos com um povo que não conhece a sua história, porque quando as pessoas se esquecem de onde vêm e quem são, correm o risco de criar uma imagem pior de si mesmas”, sublinhou De los Santos, que destacou a “paz e a coexistência” como elementos marcantes do processo de fundação.
Uma intervenção que Sumaru não gostou. Deputado Viviane Ugi Acusou-o de “elogiar o império colonial espanhol” com a sua iniciativa e garantiu que “esta é uma constituição que foi aprovada sim ou sim”.
Vox também não gostou. Joaquim Robles Ele chamou de “banal” a referência à Europa e rejeitou o modelo territorial da Carta Magna de 1978. “A Constituição está a ser destruída pelo modelo autónomo, é um poço de corrupção e está a criar reinos de taifs”, disse.
A descrença prevaleceu nas fileiras dos socialistas. “Realmente?” ele perguntou. Vale Mellado que lembrava a recusa do PP a um dos protagonistas incluídos no PSOE durante os tempos José Luis Rodríguez Zapatero. “A doutrinação já não é educação para a cidadania?” – perguntou o representante.
O PSOE garantiu que “todo o conteúdo” sobre a Constituição “já está incluído nas duas disciplinas obrigatórias do ESO e não tem o deles porque você o removeu”. Além disso, Mellado acusou o PP de buscar apenas do PNL “uma manchete na ABC e um vídeo no TikTok”.
Esta proposta recebeu aprovação apenas do Grupo Misto formado pela UPN. Dos “Junts” também criticaram esta medida de recentralização e afirmaram que existem mais conceitos territoriais do que constituição e autonomias.