O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, visitará Espanha nos próximos dias em visita oficial, e na próxima terça-feira, no âmbito do programa da viagem, já está prevista uma visita ao Congresso dos Deputados.
Até agora, a data exata da viagem do presidente ucraniano não foi divulgada por questões de segurança, mas já foi confirmada uma visita ao Congresso, onde será recebido pela presidente da Câmara, Francine Armengol, e pelo presidente do Senado, Pedro Rolland. Ele se reunirá com ambos no Salão dos Passos Perdidos do Palácio das Cortes, conforme detalhado.
Assim, Zelensky retoma uma viagem a Espanha, que teve de ser cancelada em abril deste ano, para que o líder ucraniano pudesse assistir ao funeral do Papa Francisco no Vaticano.
O Presidente ucraniano estará na segunda-feira em Paris, onde será recebido pelo seu homólogo francês, Emmanuel Macron, com quem discutirá as garantias de segurança que os aliados de Kiev podem oferecer caso seja alcançado um cessar-fogo com a Rússia, e de lá viajará para Madrid.
A agenda completa ainda não foi finalizada
Como não foi anunciado o itinerário completo da viagem a Espanha, é possível que Zelensky se desloque ao Museu Nacional de Arte Reina Sofia para ver a Guernica de Picasso, uma obra de arte que se tornou um símbolo internacional de oposição à guerra.
O presidente ucraniano esteve em Espanha em 2022 quando discursou perante as Cortes, nas quais mencionou o bombardeamento da cidade basca pelas tropas alemãs durante a Guerra Civil para compará-lo com a situação no seu país atacado pela Rússia: “Estamos em Abril de 2022, mas parece que estamos em Abril de 1937”.
O governo utilizará a sua presença para expressar o seu total apoio e a necessidade de manter pressão sobre a Rússia, disseram recentemente fontes governamentais.
No dia 21 de outubro, Zelensky, numa conversa telefónica com o primeiro-ministro Pedro Sánchez, concordou com um novo encontro entre eles, que a Moncloa ainda não anunciou.
Nesta conversa, o presidente ucraniano agradeceu à Espanha o envio de 70 geradores para apoiar a restauração da rede elétrica do país face aos constantes bombardeamentos russos.
Sanchez explicou em uma postagem no